E lá vou eu pesquisar no site da biblioteca, e sim eles têm o livro, e sim está disponível. Vamos devolver os tais Bichos do Torga, e trazer o Pirotécnico. Primeira dificuldade, a leitora que estava lá achou que o livro ia não render. Por outro lado, estava muito velho, caindo aos pedaços. Melhor trazer o Pássaro de prata, de
Resumindo: Murilo Rubião é um mineiro muito doido que criou um mundo a parte e tacou os personagens dele ali, ao Deus dará. Não tão abandonados, claro. Colocou um pouquinho de faz de conta, um pouco da realidade brasileira quase fantástica de tão absurda.
É quase um Cortázar tupiniquim."
Uma coisa que aconteceu comigo durante a leitura foi não conseguir passar de um conto a outro de imediato. Precisava de pausas, era como se tivesse que mudar de cenário, tal qual o entre atos de uma peça.
Todos os contos são bem bons, mas Bárbara foi o que mais gostei, e depois O ex-mágico da Taberna Minhota.
(1) Fico tentada a repor o livro para a biblioteca.
Grifo:
Uma frase que escutara por acaso, na rua, trouxe-me uma nova esperança de romper em definitivo com a vida. Ouvira de um homem triste que ser funcionário público era suicidar-se aos poucos.
Sinopse: O fantástico, como tudo, se rotiniza. Mas, sem ele, como inventar? Como, sem romper o ramerrão com a modificação inesperada, fazer fluir a fábula? A arte do mágico parece ser a de esconjurar a esterilidade sem sentido do mundo e propiciar a germinação do conto. O seu discurso, em que o desejo parece ter livre passagem, vencidos os obstáculos pelas modificações fantásticas, realiza uma trajetória abstrata e desligada das obrigações de verossimilhança realista. Próximo do mito, a sua transformação constante instaura o reino insólito onde tudo pode acontecer, mesmo as coisas mais absurdas."
Nenhum comentário:
Postar um comentário