Título: A flor do deserto
Autor: Waris Dirie
Editora: Hedra
Pág: 256
Leitura: 18 a 28/11/2015
Tema: Consciência Negra
Sinopse: Waris Dirie, nascida numa família nômade no deserto da Somália, sofreu mutilação genital como muitas garotas de sua tribo. Para fugir de um casamento não desejado, atravessa a pé o deserto africano até chegar à capital, Mogadíscio, e daí a Londres. Apesar de ter uma vida inicialmente acidentada, Waris, já em Londres, se tornaria modelo de projeção internacional, chegando inclusive a estrelar um filme de James Bond.
Tema: Consciência Negra
Sinopse: Waris Dirie, nascida numa família nômade no deserto da Somália, sofreu mutilação genital como muitas garotas de sua tribo. Para fugir de um casamento não desejado, atravessa a pé o deserto africano até chegar à capital, Mogadíscio, e daí a Londres. Apesar de ter uma vida inicialmente acidentada, Waris, já em Londres, se tornaria modelo de projeção internacional, chegando inclusive a estrelar um filme de James Bond.
Mas aí este ano eu queria ler alguma coisa para o mês da Consciência Negra e olhando na estante lembrei deste livro da Waris, ainda que houvesse o Nômade por aqui. E confesso que o escolhi porque achando que não iria gostar era mais um a ir morar nalguma biblioteca, deixando um espaço livre nas minhas entulhadas prateleiras.
Bem estava enganada, desta vez a leitura fluiu muito bem e eu entendi porque minha prima gostou tanto. Me fez repensar no que é ser mulher e sobretudo o que é ser mulher negra. Me fez pensar nas nossas diferenças culturais e religiosas, e sobretudo na vida. Me fez pensar muito na vida, em conceitos, preconceitos e valores.
Devo dizer que por enquanto Flor do deserto continuará por aqui...
Grifos:
A vida no deserto não é fácil, e a vida de uma mulher no deserto é ainda pior.
Essas noites são as minhas lembranças favoritas da Somália: sentada com minha mãe, meu pai, e minhas irmãs e irmãos, todos estavam satisfeitos e felizes. Sempre tentávamos, todos estávamos satisfeitos e felizes. Sempre tentávamos ser alegres e otimistas. Ninguém ficava reclamando e dizendo: "Ei vamos falar sobre a morte". A vida que tínhamos era muito difícil, precisávamos gastar toda a nossa energia para sobreviver
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