E essa lenga-lenga toda é para dizer que não faço a menor ideia de como descobri esse livro delicioso e divertido.
Lembro de que quando o livro chegou tempos atrás fiquei meio que decepcionada com ele, não era o que eu esperava. Mas para falar a verdade nem eu sei o que esperava, entretanto ao final das contas foi uma leitura prazerosa e gratificante, que para variar pensei em ler um bocadinho por dia, quem sabe uma crônica, ou duas. Mas não funcionou, acabei me atropelando ao final e lendo tudo de uma sentada. Um livro divertido e com muitas menções a outros tantos títulos.
Por que o escolhi? Ele me escolheu e estava encalhado, então acho que está valendo.
Sem grifos
Editora: Edifurb
Pág: 112
Leitura: 29/12/16 a 07/01/17
Sinopse:Os textos selecionados para este livro, dentre os publicados no Jornal
de Santa Catarina e no Diário Catarinense entre 2007 e 2011, não perdem
oportunidade de provocar. Sendo o assunto a namorada chinesa de Luís de
Camões, a nova onda de escritores franceses no mercado literário
nacional ou a dura vida de um romancista no Brasil, no fundo está sempre
presente a irremediável mania do autor de discutir a literatura como
manifestação do que somos, e não meramente do que queremos ser. Daí o
prazeroso desconforto proporcionado ao leitor. Com a linguagem leve de
um caderno de variedades, os textos aqui reunidos divertem, mas também
irritam. Contextualizam, e às vezes complicam. Convidam o leitor a
imergir no mundo da literatura sem esquecer que ela se alimenta do mundo
lá fora, antes de alimentá-lo. Afinal, como Tenfen conclui, não dá para
discutir literatura sem antes discutir política e sociedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário