domingo, 22 de janeiro de 2017

LER É UMA DROGA

Infelizmente não lembro onde e quando vi o livro pela primeira vez. O que me deixa um tanto chateada, porque considero muito importante dizer como o livro apareceu para mim. Afinal é muito possível que sem a dica/comentário/vídeo/resenha/presente/empréstimo de alguém eu talvez nunca lesse aquele livro, vivenciasse tal experiência de leitura. Então é do que mais justo  dar a César o que é de César. Ou melhor dar crédito a quem de direito.
 

E essa lenga-lenga toda é para dizer que não faço a menor ideia de como descobri esse livro delicioso e divertido. 

Lembro de que quando o livro chegou tempos atrás fiquei meio que decepcionada com ele, não era o que eu esperava. Mas para falar a verdade nem eu sei o que esperava, entretanto ao final das contas foi uma leitura prazerosa e gratificante, que para variar pensei em ler um bocadinho por dia, quem sabe uma crônica, ou duas. Mas não funcionou, acabei  me atropelando ao final e lendo tudo de uma sentada. Um livro divertido e com muitas menções a outros tantos títulos.  

Por que o escolhi?  Ele me escolheu e estava encalhado, então acho que está valendo. 

Sem grifos

Título:Ler é uma droga: crônicas sobre livros e leitura
Autor:  Maicon Tenfen
Editora:  Edifurb
Pág: 112
Leitura29/12/16 a 07/01/17
Sinopse:Os textos selecionados para este livro, dentre os publicados no Jornal de Santa Catarina e no Diário Catarinense entre 2007 e 2011, não perdem oportunidade de provocar. Sendo o assunto a namorada chinesa de Luís de Camões, a nova onda de escritores franceses no mercado literário nacional ou a dura vida de um romancista no Brasil, no fundo está sempre presente a irremediável mania do autor de discutir a literatura como manifestação do que somos, e não meramente do que queremos ser. Daí o prazeroso desconforto proporcionado ao leitor. Com a linguagem leve de um caderno de variedades, os textos aqui reunidos divertem, mas também irritam. Contextualizam, e às vezes complicam. Convidam o leitor a imergir no mundo da literatura sem esquecer que ela se alimenta do mundo lá fora, antes de alimentá-lo. Afinal, como Tenfen conclui, não dá para discutir literatura sem antes discutir política e sociedade.

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