terça-feira, 15 de dezembro de 2015

FLOR DO DESERTO

Título:  A flor do deserto
Autor:  Waris Dirie
Editora: Hedra
Pág: 256
Leitura: 18 a 28/11/2015
TemaConsciência Negra
Sinopse: Waris Dirie, nascida numa família nômade no deserto da Somália, sofreu mutilação genital como muitas garotas de sua tribo. Para fugir de um casamento não desejado, atravessa a pé o deserto africano até chegar à capital, Mogadíscio, e daí a Londres. Apesar de ter uma vida inicialmente acidentada, Waris, já em Londres, se tornaria modelo de projeção internacional, chegando inclusive a estrelar um filme de James Bond. 




A primeira vez que ouvi falar deste livro foi em uma conversa com minha prima, ela havia lido o livro e ficado encantada e insistiu que eu  deveria ler. Lembro de ter comentado que eu tinha comprado Infiel, de Ayaan Hirsi Ali, já há um bom tempo mas não havia lido por não me sentir emocionalmente preparada (à época) .  Mas, depois de ler o livro da Ayaan, me senti instigada pela livro da Waris. Aliás livrinho difícil de achar, diga-se de passagem, levei um bom tempo até encontrá-lo. Depois quando consegui não sei porque cargas d'água não conseguia sair da primeira página. Aliás sei sim, comparação. Maldita comparação. Vocês entenderam, não é?

Mas aí este ano eu queria ler alguma coisa para o mês da Consciência Negra e olhando na estante lembrei deste livro da Waris, ainda que houvesse o Nômade por aqui. E confesso que o escolhi porque achando que não iria gostar era mais um a ir morar nalguma biblioteca, deixando um espaço livre nas minhas entulhadas prateleiras. 
Bem estava enganada, desta vez a leitura fluiu muito bem e eu entendi porque minha prima gostou tanto. Me fez repensar no que é ser mulher e sobretudo o que é ser mulher negra. Me fez pensar nas nossas diferenças culturais e religiosas, e sobretudo na vida. Me fez pensar muito na vida, em conceitos, preconceitos e valores.

Devo dizer que por enquanto Flor do deserto continuará por aqui... 

Grifos:
A vida no deserto não é fácil, e a vida de uma mulher no deserto é ainda pior.
 Essas noites são as minhas lembranças favoritas da Somália: sentada com minha mãe, meu pai, e minhas irmãs e irmãos, todos estavam satisfeitos e felizes. Sempre tentávamos, todos estávamos satisfeitos e felizes. Sempre tentávamos ser alegres e otimistas. Ninguém ficava reclamando e dizendo: "Ei vamos falar sobre a morte". A vida que tínhamos era muito difícil, precisávamos gastar toda a nossa energia para sobreviver


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A VÉSPERA DE NATAL

Em outubro quando o tema para o Desafio Literário era terror, que eu não gosto nada, aproveitei que no Brasil  o mês era dos pequenos e resolvi ler Pinóquio. Desde então que sempre que posso eu leio/releio livros infantojuvenis aos domingos. 
E como nos últimos dias tenho me dedicado  à leitura/releitura de livros com histórias natalinas, em um dia qualquer do mês de novembro, eu resolvi reler esse poema de Natal, de Clement Moore e recontado por Tatiana Belinky,  que conta um pouco as origens de uma das maiores lendas do Natal: o nosso Papai Noel. 

Devo dizer que o livro não me empolgou muito numa primeira leitura, lá em 2014 quando instigada pelo vídeo da Vevsvaladares eu acabei por comprar este livro. E esse ano não foi diferente. Em um sábado em que estava acamada com dores por todo o corpo, em mais uma doença não identificada e que resolveram apelidar pelo nome genérico de virose, eu o tirei das prateleiras para fazer uma releitura.  Quinze minutos depois eu tinha acabado de ler sem que lembrasse de uma única palavra. E nova releitura sem muito avanço em relação à experiência anterior. Mas eu sou brasileira... e eis que no dia seguinte, um domingo, à tarde eu pego o livro de novo e a experiência foi completamente diferente, havia cadência na leitura, interesse pelas  ilustrações... e a leitura  adquiriu um que de magia... O que me faz voltar àquela velha história de que livro (leitura) pra ser bom tem dia e hora marcados, e nesse caso um ano e um dia fizeram toda a diferença.




Título:  A véspera de Natal 
Autor:  Clement Clarke Moor
Recontado:  Tatiana Belinky
Editora: Caramelo
Pág: 35
Leitura: 28 e 29/11/2015
Tema: Natal
Sinopse: Na noite do dia 24 de dezembro, quando as luzes se apagam e todos vão para a cama, tem começa a magia do Natal. As crianças sonham com os brinquedos que ganharão no dia seguinte, enquanto o Papai Noel desce a chaminé com os presentes. Mas o que acontece se alguns estiverem acordados, esperando pelo Bom Velhinho?

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

OS MELHORES CONTOS DE NATAL

Título:  Os melhores contos de Natal
Autor:  Vários
Editora: Nova Cultural
Pág: 275
Leitura: 13 a 29/11/2015
Tema: Natal

Sou de um tempo em que quando chegava dezembro todos os canais exibiam filmes com a temática natalina. Coisa rara hoje em dia, mas não de todo impossível. Eram filmes que traziam uma mensagem de esperança, de fraternidade, generosidade. Sinto fata disto, devo dizer. 
E há algum tempo tenho reservado os últimos meses do ano para algumas releituras e leituras que resgatem este espírito natalino. E que tragam de volta aquele clima de sonho e magia que tentam a todo custo apagar de dentro de nós. 

Esse ano eu comecei o meu projeto de leituras natalinas relendo o 84 Charing Cross Road (favorito desde sempre, e tem Natal, generosidade e amor aos livros, tudo que preciso para começar as leituras natalinas), e deveria reler O vento nos salgueiros, porque fala de lar, de amizade, mas ainda não o fiz...

Mas daí li Os melhores contos de Natal, que estava na pilha já tinha um bom tempo.  Faz jus ao título, são contos muito bons. Lógico que tem uns que falam mais de perto com a gente que outros e devo confessar, passei os dois últimos. Não eram o que eu gostaria de ler nesse momento. Deixarei para dias vindouros. 
Eu sempre pensei que nunca encontraria contos tão bons ou melhores que Os cânticos de Natal de Dickens. Mas  depois de ler esses contos estou completamente dividida. Gostei bastante de O natal de um ladrão, de Quiller. Mas, o meu preferido foi A estrela de Belém, de Goudge.

Eu tentei ler um conto por dia, não funcionou muito bem já que alguns contos são bem longos e a fonte extremamente pequena, com espaçamento mínimo entre as linhas tornavam a leitura algo cansativa, principalmente porque eu o lia à noite. Mas, os contos são tão bons que dá para deixar isto pra lá. 

Grifo:
Julgando-se preparado para quase tudo, não estava, afinal, preparado para nada. 

Os contos: 
O Natal de um ladrão - Quiller
Como Papai Noel chegou a Simpson's Bar - Bret Harte
Cântico de Natal - Dickens
O pároco - Coelho Neto
A estrela de Belém - Elisabeth Goudge
Os tamanquinhos de Natal - Coppée
Conto de Natal - Maupassant
A lenda da casa número 15 - Fürst
Natal na terra das neves - London
Uma lenda de Natal - Reymont
Missa do galo - Machado
A volta dos magos - Komroff
Sonho de uma noite de Natal - Gorki
A consoada do "quaquer" - Hawthorne




domingo, 6 de dezembro de 2015

CONCERTO CAMPRESTE

E no meio do caminho tinha um Maestro... 
Expectativas podem muitas vezes estragar uma leitura. Não faço a mínima ideia de como fui parar neste livro, lembro que depois de despertado o interesse li algumas resenhas no Skoob, de tudo que li foi a micro resenha do Daniel que ficou em minha mente "Obra que traduz um fiapo da história de Pelotas", e as frases "deleite para a alma" e  "acuidade e poesia" e "tão prazeroso quanto ouvir uma boa música". 
O livro é bom? Deve ser, mas não é o que eu esperava. E isto faz uma enorme diferença... 
O livro gira em torno de uma orquestra, um Maestro e seus Concertos Campestres... e daí surge um amor. 
O que não funcionou para mim foi a tal da história de amor, alguns autores têm a capacidade de antecipar o futuro, nos dar vislumbres do passado, de nos transportar para outras dimensões, mas outros não conseguem nem me fazer crer numa reles história de amor.


Título:  Concerto Campestre 
Autor:  Luiz Antonio de Assis Brasil
Editora: L&PM
Pág: 174
Leitura: 26/02 a 05/03/2015
Tema: Ganhadores de prêmios
Data: Natal
Sinopse:  A história de um amor proibido. A Lira Santa Cecília era o maior orgulho do Major. Em meados do século XIX, nas fronteiras vazias do pampa, um poderoso estancieiro mantinha uma orquestra particular. Entre a criadagem, o vigário, parentes e poucos amigos do vilarejo próximo à fazenda, ele ouvia embevecido os músicos executarem delicadas melodias para o seu deleite. 
Neste clima mágico e insólito, levado pela mão do grande romancista, o leitor se envolve numa trama de suspense, na história do romance impossível entre o Maestro – mestiço e sedutor – e a bela Clara Vitória, única filha do estranho Major da Guarda Nacional Antônio Eleutério Fontes.
Narrado com maestria e a suavidade de uma valsa que ecoa pela vastidão deserta do pampa, este Concerto Campestre arrebata o leitor com um enredo fascinante, que envolve violência, paixão, preconceitos e culmina num final emocionante, digno de uma grande história. 
*-* 




terça-feira, 1 de dezembro de 2015

TODA MAFALDA

Título: Toda Mafalda 
Autor: Quino
Editora: Martins Fontes

Pág: 420
Leitura: 20/11/2014 a 11/04/2015
Tema: Ganhadores de prêmios 
Data: Natal
SinopseToda Mafalda - Mafalda é apenas uma garotinha. Gosta de brincar, de dançar e odeia tomar sopa. Mas, com apenas seis anos de idade, a menina criada pelo cartunista argentino Quino na década de setenta tem plena consciência do mundo em que vive, cheio de injustiças,guerras e intolerância. Ela e sua turma gostam dos Beatles, mas questionam o insano universo dos adultos, suas manias e suas maneiras de encarar o mundo e a realidade.A última tirinha dessa personagem foi publicada em 1975, mas continua mais atual doque nunca. Esta edição contém todas as tirinhas publicadas por Quino, da primeira à última, e mostram, com muito humor e carisma, que ser politizado e consciente não significa ser pessimista, e, principalmente, não significa ser adulto. 



*****

Grata surpresa descobrir que Quino ganhou o Prêmio Príncipe das Astúrias, em 2014. Afinal Mafalda, é um dos preferidos, e Toda Mafalda  me acompanha desde novembro de 2014.  Ao mesmo tempo causa certa estranheza, descobrir a referência a um único prêmio para ele. 

Lembro que o interesse por Mafalda foi ampliado durante um curso de Educação e Filosofia que fiz tempos atrás. Uma colega apaixonada pelas tirinhas de Quino, as usava sempre que tinha que fazer uma apresentação.  E de lá para cá já as li vezes sem conta. Durante muito tempo Toda Mafalda foi o sonho desta leitora que vos escreve. Nunca tive coragem de pagar o que pediam por ele... até que um belo dia a Fnac fez uma destas promoções malucas da internet, permitiu que eu me presenteasse com este livrinho (?) maravilhoso.

Ficou na estante por um ano, o peso e o tamanho do livro tornaram-se quase que proibitivos para quem anda sempre com a cervical reclamando e uma tendinite que parece uma sombra que não quer ser esquecida [minha Nossa Senhora dos Ombros Doloridos olhai por nós!]. Mas, daí em novembro de 2014 eu o tirei da pilha, e a maior descoberta (será que já não sabia?) é que livro tem época certa e hora marcada. Mesmo para textos curtos e divertidos como estes, tenho que estar no espírito do livro, e aí ele se torna magistral. Quando a leitura é forçada (tipo obrigação, tenho que ler para acabar e ler outro ou algo do gênero) acaba todo o encanto, tira todo o brilho. E depois que me convenci disto, relaxei. O ritmo da leitura imprimido pelo próprio livro e pelo estado de espírito, teve momentos de longas pausas, às vezes dias, outras meses. Mas, é a melhor leitura. 

Grifos:




segunda-feira, 2 de novembro de 2015

LEITURAS AO LUAR

Me interessei por este livro ao ler a resenha da Cris no blog Roda dos Livros,  pensei deparar-me com um livro no estilo de O clube do Livro do Fim da Vida,  mas não foi assim para mim. 

A autora, Brenda Walker não é uma leitora comum, é uma acadêmica, e os comentários acerca dos livros que lê pareceram-me mais com pequenos  ensaios, e devo confessar não instigaram-me a querer ler nenhum livro ali citado.

Logo no começo ao buscar um livro para levar consigo ao hospital  a autora nos diz: "Mas eu gosto de ler livros que apontem para uma crença mais forte, que nos mostrem a forma como outras pessoas lidaram com o problema do sentido da vida." Esperava encontrar leituras mais amenas e quiçá otimistas, mas creio que todos os livros lidos ou citados aqui falam de dor e sofrimento, não sei em que momento estes livros apontam para uma crença mais forte, o que sei é que a mim parecem leituras que levam mais ao desespero, pessimismo ou desalento. Não entendi muito bem as escolhas feitas para um momento por si só já repleto de dor, angústia, desespero e medo. 

"Quando digo para mim mesma que os livros podem salvar uma vida não quero dizer que eles possam adiar a morte. Esse é o trabalho da medicina." Concordo, mas creio que podem dar conforto e esperança, diversão, riso e alegria, não é o caso aqui. Jamais entenderei aqueles que escolhem livros tão densos ou tensos em momentos como estes. Mas, quem sou eu para questionar algo desta ordem?

Segundo a Wikipedia a autora ganhou dois ou mais prêmios, mas escolhi o livro para tema de novembro, porque quem luta contra o câncer estar a lutar para não morrer. 


Título: Leituras ao luar
Autor: Brenda Walker
Pág. 326
Editora: Estrela Polar
Tema: Morte e morrer
Data: Finados
Leitura: 27/05 a 01/06/2015
Sinopse: Brenda Walker, escritora e professora de literatura, fala das cinco fases do seu tratamento a um cancro da mama e dos diversos autores que a ajudaram a atravessar o complicado processo de recuperação. Ao mesmo tempo que nos oferece magníficas introduções e perspectivas do trabalho de escritores como Dante, Tolstoi, Nabokov, Beckett e Dickens, Brenda mostra como o próprio processo da leitura - a entrega e depois o regresso a si - é uma metáfora do processo de cura. Lendo ao Luar guia-nos, dá-nos confiança, ilumina os lugares escuros, mostra a beleza das histórias que encontramos nos momentos de perigo e demonstra que a leitura pode ser fundamental à própria vida.

domingo, 1 de novembro de 2015

O ANO DO PENSAMENTO MÁGICO


Minha história com este livro vai longe, muito tempo mesmo,  nem sei quanto.  Tempos atrás lembro de ter visto este livro aqui e ali, não sei exatamente porque achei que era autoajuda e que não estava interessada. 
Mas, aí vem este tema de novembro no Desafio e tenho que procurar alguma coisa para ler. Não lido bem com o tema na vida real, nem no mundo da imaginação, então pensei: PASSO! 
Mas, ainda assim fiquei pesquisando para ver se encontraria algo que pudesse ler, e que o melhor seria ler logo e me livrar da porcaria. (desculpe-me! mas...)
Fiz uma listinha e fui pesquisar nas bibliotecas, porque em minhas prateleiras dificilmente encontraria alguma coisa. E encontrei este aqui, peguei o livro e começo a leitura, o tema é pesado. Me parece que a leitura flui bem, e apesar do tom de estupefação nos capítulos iniciais que leio  a leitura avança sem que me dê conta. Penso em alternar a leitura com algo mais leve, penso em ler apenas um ou dois capítulos por dia, mas apesar disso vou lendo naquele ritmo de só mais um capítulo, só mais um. E o livro acaba. Apesar disto, lá por volta da página 80 a leitura deu uma travada quando fiquei me perguntando o que era o tal do pensamento mágico. Sinceramente ainda não sei, mas também deixa pra lá. 
É sim um tema pesado, o livro mistura um estilo diário com reportagem e há demasiados termos técnicos/científicos/médicos.  
Chamou-me a atenção a foto escolhida para a contra-capa que traz uma Didion ainda jovem, e quando ela escreveu o livro já estava com cerca de 70 anos.  
Fico me perguntando porque...

Uma das coisas que me chama a atenção no livro é a generosidade que é vista e acolá por parte de amigos. Sempre me causa uma certa estranheza estes relatos, porque parecem mais raros por estas plagas, onde cada um vive em seu mundinho e finge não existir a dor. Aliás onde parece que todo mundo faz parte de propaganda de margarina.  

O livro ganhou o Prêmio National Book, seja lá o que isto signifique. 

Grifos:


Eu conversava com John sobre tudo o que acontecia.
Tudo estava indo bem, como sempre, e de repente aquela merda toda aconteceu.
A vida se transforma rapidamente. A vida muda num instante.Você se senta para jantar, e aquela vida que você conhecia acaba de repente.
Até o presente momento, eu só tinha podido sofrer, não realmente ficar de luto. Sofrer é uma coisa passiva. Apenas acontece. O luto, o ato de lidar com o sentimento de perda, requer uma atenção especial. 



Título: O ano do pensamento mágico 
Autora: Joan Didion
Editora:  Nova Fronteira 
Pág: 221
Leitura: 13/01 a 18/01/2015 

Tema: Morte/morrer 
Data: Finados
SinopseAs frases iniciais de "O Ano do Pensamento Mágico" dão o tom exato da narrativa densa e contagiante que será compartilhada com o leitor: "A vida se transforma rapidamente. A vida muda num instante. Você se senta para jantar e a vida que você conhecia acaba de repente". Sem uma gota de autopiedade e com um estilo envolvente e emocionante, Joan Didion, uma das mais aclamadas escritoras e intelectuais americanas, narra o período de um ano que se seguiu à morte de seu marido, o também escritor John Gregory Dunne, e a longa doença de sua única filha. Feito com uma contagiante dose de sinceridade e paixão, "O ano do pesamento mágico" nos revela uma experiência intensamente pessoal e, ao mesmo tempo, universal. Uma história que falará alto a quem ama ou já amou alguém, com a profundidade que as grandes relações têm, sejam elas entre pais e filhos ou entre companheiros de uma vida. Este é um livro para todos os que já se perguntaram: E agora? O que fazer se a vida parece não ter mais sentido algum? É um livro sobre a superação e sobre a nossa necessidade de atravessar - racionalmente ou não - momentos em que tudo o que conhecíamos e amávamos deixa de existir