Depois de ler O pintor que escrevia (que não funcionou muito bem) e O castelo dos Carpátos (que funcionou mais ou menos) eu queria ler algo gostoso e relaxante, uma leitura amena. E tentei vários que não saiam da primeira, segunda página. E aí parei neste. Ah, meu Deus, que delícia de livro! E não é apenas por causa das receitas, é por causa das memórias.
E eu pensei cá comigo não vou me furtar à oportunidade de usá-lo no Desafio, claro que não. E eis mais um livrinho para o mês da Língua Mãe.
Quero ler devagar, mas um capítulo puxa outro, que puxa outro. Tento lembrar do conselho para Mário para o Fernando, que disse que os bons livros não devem ser devorados. Não funciona.
Só um não me agradou, tem um ranço de preconceito, e não parecia verdadeiro. Aliás nem parecia memória, parecia história (de pescador). Nem merece comentário.
E pra variar é mais um que vai para a lista de compras. (aff!)
Título: Sabores Inconscientes
Organizadora:
Reunião de contos e relatos escritos por psicólogos e psicanalistas, na qual o tema é a culinária, ou seja, os pratos que ficaram na lembrança de cada um, em etapas diferentes da vida.Os relatos se dividem entre os sabores ternos da infância; os intensos, da adolescência; os picantes, da maturidade; e, ainda, os sabores transmitidos de geração a geração.
Cada autor fornece a receita de seu prato, num convite ao leitor para participar do "banquete de letras".O livro forma um painel da memória sensorial, abrindo portas para outros conhecimentos e descobertas acerca de nós mesmos.
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