Comprei este livro numa pequena feira que encontrei por acaso em uma praça da cidade, num domingo de um mês qualquer. E estava na pilha desde então.
E quando terminei de ler O pirotécnico Zacarias, pensei em uma leitura totalmente diferente, algo mais ameno. E fui olhar o que estava a esperar nas prateleiras e eis que encontro este Patoxó em Chicago, pego para dar uma olhada e já me encanto na primeira crônica. Será que vai? Vamos ver...
A leitura foi interceptada pelo livro da Mansfield, e depois pelo livro da Rosamunde, mas nem por isto tirou o encantamento deste aqui.
E vou atrás de outros títulos para encantar-me com esta escrita assim persuasiva e encantadora, pena que é tão pouco conhecida longe destas plagas baianas. Foi uma leitura pausada, mas carregada de sentimento e enlevo, realmente me deleitei a cada crônica lida, degustada.
Em 1982 e 1986 o autor ganhou o prêmio Nestlé de Literatura.
O autor faleceu este ano em 26 de março de 2015.
Grifos:
Aviso aos navegantes: no litoral sul baiano, Km 31 da rodovia Ilhéus/Una, o paraíso os espera.
Dizia Eduardo Frieiro que o livro tem dois inimigos mortais as traças e as viúvas.
Título: Um Pataxó em Chicago
Autor: Hélio Pólvora
Editoras: EBDA/FACCEBA
Pág: 210
Leitura: 10/01 a 26/02/2015
Tema: Língua mãe
Data: Lingua nacional
Sinopse: Crônica é prosa tipicamente brasileira. Nasceu em jornal, comentando os fait-divers, e ganhou estrutura literária em livro- com irreverência, erudição, lirismo, imaginário solto e alguma molecagem.
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