segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A ÚLTIMA CHANCE

Os poucos leitores que acompanham estas raras e ralas postagens já devem ter lido sobre minha predileção por Mitford, de Jan Karon,  sobre como o livro apareceu para mim e sobre como ele foi importante em um dos muitos momentos difíceis em que a gente (eu) passa pela vida. Mitford foi o livro que me fez entender o que era ler um livro que aquece a alma e o coração quando a gente precisa, um livro reconfortante é como o defino. E esse lero todo sobre o livro é para explicar porque comprei e li A última chance, de Karen Kingsbury. 

Tempos atrás estava à procura de algum livro parecido com aquele que tanto me encantou. Descobri que nos Estados Unidos havia uns livros que eram classificados como literatura inspiradora (tradução livre) do qual fazia parte os livros da Jan Karon, a autora da série Mitford e também os livros de Karen Kingsbury, tola que sou, achei que os livros eram no mesmo estilo e comprei logo dois livros da autora: esse A última chance, e Dois anos e uma eternidade (que vamos combinar têm umas capas horrorosas), mas eu acreditei. Não sem antes dar uma lida em algumas opiniões que encontrei na blogosfera. 

Não me dei muito bem desta vez, primeiro nenhum dos dois livros parecia fluir quando os retirava da prateleira. Até que decidi que era agora ou nunca e que o livro tinha que sair da pilha de uma vez por todas. 

E descubro que o livro não era para mim de modo algum. uma leitura difícil, arrastada e entremeada de torcidas de bico e muitos affs. Não direi que o livro é ruim, afinal quem sou eu para tachar este ou aquele livro de bom ou ruim? Mas posso dizer que não funcionou para mim. Achei a ideia e a proposta muita boas, mas a narrativa não me convenceu em momento algum. Não lembro de quando li outro livro em que nenhum dos personagens despertou a minha simpatia. O livro não tem um único momento de alegria ou alento, mesmo no final, pelo menos foi o sentimento dessa leitora aqui. E assim como posso dizer que é reconfortante?

Se pensas em ler não desista, o livro que eu não gosto pode ser justamente aquele que vai te encantar, vai saber. E se já leu e gostou talvez você possa me contar algo que me faça rever a minha opinião, e porque não?

Grifos (claro que tem)
O restante do versículo diz: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.
Você está mostrando a todo mundo o significado de Romanos 8,28. Ryan sorriu. — “Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam.


Título: A última chance 
Autor:  Karen Kingsbury 
Editora:  Verus
Pág: 334
Leitura:  25/07 a 06/08/2016
Desafio Menos 1 livro na pilha
Sinopse:  Ellie tem quinze anos e um melhor amigo — e amor — chamado Nolan. Um dia antes de Ellie se mudar para o outro lado do país com o pai, ela e Nolan escrevem cartas um para o outro e as enterram debaixo de um velho carvalho. O plano é se reencontrar no mesmo lugar dali a onze anos para ler o que cada um escreveu — apenas para o improvável caso de eles perderem contato. Agora, conforme a data se aproxima, muita coisa mudou. Ellie abandonou sua fé e luta para criar a filha sozinha. Na correria do dia a dia, ela sempre encontra tempo para ver na TV seu antigo amigo Nolan, hoje um famoso jogador profissional de basquete, cuja fé em Deus é conhecida pela nação inteira. O que poucos sabem é que as perdas que ele sofreu na vida pesam em sua alma. Mesmo com toda fama e sucesso, Nolan se sente sozinho, assombrado pelo vazio que domina seu coração desde que sua melhor amiga foi embora. Tanto para a desiludida Ellie quanto para o intenso Nolan, o reencontro é mais do que uma promessa de adolescência — é a última chance de descobrir se é tarde demais para se entregar ao amor. Em A última chance, Karen Kingsbury nos brinda com uma história sobre perdas dolorosas, o poder da fé e as feridas que somente o amor pode curar.

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