E aí no Carnaval quando sei não vou ler nada ou quase nada, como todo mundo que ama livros resolvo colocar na bagagem alguns, apenas alguns, livros para o período, a maioria ligadas aos Desafios, lógico. E veja só o que levei:
Os vestígios do dia, de Kazuo Ishiguro (uma leitura em andamento) o livro escolhido para o mês dos asiáticos, temporariamente substituído por O gato Zen, de Kwong Kuen Shan e atropelado por Medo, do monge Thich Nhat Hanh.
Tem também Lendo Lolita em Teerã, de Azar Nafisi (vai que eu dou conta do livro do Ishiguro, entro logo no mês das escritoras).
E se tudo correr melhor ainda encaro O leitor, de Bernhard Schlink (livro escolhido para o mês dos livros sobre holocausto), tem também Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector (para o Lendo Mais Mulheres no mês dos premiados pelo Jabuti), e ia esquecendo o Americanah (que não me larga desde dezembro, aff!) e lógico teve esse Parafusos, que foi o único dei conta nesses dias, porque era uma HQ - rs).
Até hoje só havia lido uma HQ que foi Sant’Anna de Feira, Terra de Lucas, de Marcos Franco e Hélcio Rogério, que contava a história de um escravo rebelde. A profundidade e a quantidade de dados e informações sobre o transtorno bipolar em Parafusos, seus tratamentos e número de portadores famosos me surpreendeu. Tive uma certa dificuldade no início para entrar na história, mas creio que é proposital, pois há uma alternância de sentimentos e pensamentos que me faziam sentir como numa gangorra, num pula pula, ou mesmo numa montanha russa. Com linguagem por vezes elétrica e errática, desenhos que complementam maravilhosamente a narrativa ia me envolvendo mais e mais com a história da autora à medida que a história avançava.
Também me chamou a atenção os trechos quase técnicos onde há toda ordem de explicações e explanações sobre a síndrome e os diversos tipos de tratamento.
Resumindo gostei bastante e fiquei agradavelmente surpresa. Com a história, com a profundidade da narrativa e com a qualidade da HQ. E vale dizer que inicialmente a ideia era ler Eu sou Malala, de Malala Yousafzai, o que ainda não foi descartado. ;)
http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/transtorno-bipolar-a-vida-na-montanha-russa.aspx
https://ellenforney.com/bio.html
Grifo:
Eu sempre levava um caderninho no bolso, pois minhas ideias vinham como pipoca e eu as esquecia se não as anotava.
Editora: WMFMartinsFontes
Pág: 241
Leitura: 08 a 10/02/2016
Tema: Biografia
Tema: Biografia
Sinopse: Pouco antes de fazer 30 anos, Ellenn Forney ficou sabendo que sofria de transtorno bipolar. Incontestavelmente maníaca, mas receosa de que os medicamentos a fizessem perder sua criatividade e seu ganha-pão, Ellen deu início a uma luta - que durou anos - para encontrar equilíbrio mental sem perder a si mesma ou a sua paixão.
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