Então resolvo que este, junto com aquele Homem de olhos dançantes poderiam marcar meu desafio no mês de janeiro, e se descubro que O homem de olhos dançantes, poderia ficar para o mês dos casais, agora descubro que este pode ficar lá para dezembro, o mês dos premiados. Hesse foi brindado com o Nobel de Literatura e com prêmio Goethe. Ou talvez para abril, afinal o Knulp é um belo do embusteiro? (parece!...)
E agora?
O outro grande problema durante a leitura foram os ácaros, mofo, etc. Atacou legal a rinite, com dores no corpo, coriza, e seja lá o que mais ataca junto. Para sanar o problema apelei para aquelas máscaras cirúrgicas, ajudou, mas não resolveu. Foi então que munida de máscara e luva fiz uma faxina geral no livro. Higienizei a capa, depois passei um Perfex seco em cada página. Deixei descansar algum tempo em local arejado e seco, e... A leitura ficou mais confortável. Quando comentei com Bel, minha colega de trabalho, o que tinha acontecido, ela quis saber que livro era este que compensava tanto esforço, e eu disse a ela: é um HESSE! Simples assim!
Este livro, assim como O Homem de olhos dançantes, foi emprestado desta biblioteca aqui:
Grifos:
Será que não preferes descer pela escada, em vez de pulares a janela?
Aprende-se de tudo, quando se viaja.
Mas, não era seu hábito meter-se em assuntos alheios, e não sentia necessidade de tornar os seres humanos melhores ou mais sábios.
Os pensamentos e opiniões não têm valor; não se age como se pensa; ao contrário, dá-se cada passo sem refletir, mas como manda o coração.
A gente se apega aos hábitos quando vai ficando mais velho.
Título: Knulp
Autora: Hemann Hesse
Editora: Record
Leitura: 03/01/2015
Pág: 130
Leitura: 03/01/2015 a 08/01/2015
Tema: Novinho em folha (o último livro que você
comprou/ganhou/baixou/pegou emprestado)
Data: Ano novo
Sinopse: Knulp narra três momentos da vida de Karl Eberhard Knulp, um homem alegre e conversador que, nas suas caminhadas por uma Alemanha rural, quase desconhecida, vive a transição para a vida adulta. Knulp é um poeta popular, um aprendiz que nunca chegou a estabelecer-se para exercer pacata e ordeiramente a profissão.
Após o longo tempo em que se mantém à margem da
chamada «vida normal», sempre em busca do sentido da amizade, do amor e da sua
própria existência, é-lhe possibilitada uma compreensão mais íntima da natureza
e do essencial, quando então contempla o passado e aquilo que poderia ter sido
de si.
Knulp é uma narrativa que consiste em três histórias
da vida de Karl Eberhard Knulp. Na primeira delas, Knulp é-nos apresentado como
um sujeito alegre e conversador, que interrompe as suas eternas caminhadas
hospedando-se na casa de um antigo companheiro de viagem.
Na segunda parte apresentam-se as recordações de um
amigo de Knulp, as conversas entre ambos sobre o sentido da vida, sobre as
virtudes do sedentarismo e da vida em eterno movimento, sobre a amizade e o
amor. A última história apresenta o fim de Knulp, o regresso à terra natal,
fisicamente já bastante debilitado por muitos anos de vagabundagem. Contempla o
passado e aquilo que poderia ter sido de si.
Realmente, o livro tem que ser bom para valer um ataque de rinite...rs
ResponderExcluirAinda não li nada do Hesse, mas aquela coisa... tá na lista. Um dia sai.
bjo
Oi, Michelle.
ResponderExcluirGostei bastante de Knulp, um romance/novela de formação com trechos divertidos, um lado do Hesse que eu ainda não conhecia. Buscarei outros títulos dele futuramente.
Martinha, vc. sempre me fazendo cócegas para leitura. Quem sabe, Knulp não entre para a minha lista do desafio? Mas não quero ter esse trabalho todo, não.
ResponderExcluirJo, foi mais trabalhoso do que está descrito. Você nem imagina, mas compensou legal.
ExcluirMenina do céu! Só agora descobrindo seu blog! E q indicações lindas, q forma de escrever... Estou encantada!!! E olha, jamais imaginei q Knulp te daria tanto trabalho! Sentindo uma pontinha de culpa... Kkkkkkk Mas Hesse vale a pena né? Bjs!
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