Então eu diria que é um avanço chegar à biblioteca procurando um livro de poesia para ler, ainda que tenha uma ressalva: que seja pequeno. E trouxe para casa o Livro sobre nada, talvez porque o tenha visto nos vídeos da Dani (a Bibliotecária Leitora), ou na estante do Regi (amigo lá do Skoob). O que não esperava era me encantar com a escrita do Manoel. E num domingo à tardinha pego o livro para dar uma olhada e quando dou por mim a leitura acaba, percebo que o autor me conquistou. Seus escritos sobre nada são tão deliciosos e por vezes divertidos que penso em ler outras coisas do autor, e me faz até pensar em ampliar os horizontes e quem sabe dar uma oportunidade à Cora?
Grifos
Quem ama exerce Deus - a mãe disse. Uma açucena me ama Uma açucena exerce Deus?
Deus deu a forma. Os artistas desformam.É preciso desformar o mundo.
Do lugar onde estou já fui embora.
O que não sei fazer desmancho em frases.
Pág: 86
Leitura: 31.07.2016
Tema: Autor brasileiro
Sinopse: Para falar sobre o nada, este livro de Manoel de Barros, evidencia a primeira pessoa; seja quando o poema deixa falar o 'eu poético', seja quando o poeta cita seus próprios versos de obras anteriores, ou quando o nome próprio do autor assinala em 'idioleto manoelês archaico.Tema: Autor brasileiro
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