Pois é, saiu justamente neste mês em que estou de férias tiro da pilha um bando de livro (que sei que não vou ler, raramente consigo ler nesses dias prazenteiros de ver amigos/paisagens/paragens e jogar conversa fora), mas sempre insisto e dá em nada (rs). Pois então, entre os livros escolhidos está esse Lolita em Teerã, que praticamente não sai da sacola exceto nos últimos dias das férias. Uma leitura agradável e que mistura biografia com os encontros literários (quase um clube de leitura) entre a autora e suas ex-alunas.
Levo praticamente dois meses para terminar a leitura, primeiro que férias não é o período que mais leio, como disse acima. Por outro lado embora a leitura seja relativamente fluída, as duas primeiras partes deram um certo trabalho: Gatsby e Lolita nunca foram meus preferidos. Mas James e Austen (as duas últimas partes) foram leituras absolutamente fantásticas. É muito bom ler sobre como os livros podem nos unir e apoiar nos melhores e piores momentos. Gostei bastante!
E o livro pensado em ser tema do desafio no mês das mulheres, passou por três palavras e ficou no desafio com o tema livro com nome de lugar no título.
Para saber mais:
http://azarnafisi.com/
https://www.goodreads.com/author/show/5151.Azar_Nafisi
https://www.facebook.com/azarnafisi
Grifo:
Não menospreze, sob qualquer circunstância, uma obra de ficção tentando transformá-la numa cópia fiel da vida real; o que procuramos na ficção é muito menos a realidade do que uma epifania da verdade.
Por que histórias como Lolita e Madame Bovary - histórias tão tristes e tão trágicas - nos deixam felizes? Não é pecado sentir prazer quando se lê algo tão terrível? Nos sentiríamos assim se soubéssemos dessas histórias pelos jornais ou se acontecessem conosco?
Editora: BestBolso
Pág: 420
Leitura: 19/02 a 23/04/3016
Tema: Títulos com apenas três palavras
Sinopse: A autora iraniana Azar Nafisi nos conduz à intimidade da vida de oito mulheres que precisam encontrar-se secretamente para explorar a literatura ocidental proibida em seu país. Durante dois anos, antes de deixar o Irã, em 1997, Nafisi e mais sete jovens liam em conjunto Orgulho e Preconceito, Madame Bovary, Lolita e outras obras clássicas sob censura literária. A narrativa de Nafisi remonta aos primeiros dias da revolução islâmica liderada pelo aiatolá Khomeini (1979), quando a autora começou a lecionar na Universidade de Teerã, em meio a um turbilhão de protestos e manifestações. Obra de grande paixão e beleza poética que nos ajuda a entender os sangrentos conflitos do Irã com o vizinho Iraque, e a tirania do regime islâmico.Tema: Títulos com apenas três palavras
Esse está há um bom tempo na estante e tenho certeza que vou gostar muito, mas é impossível ler tudo que quero (ó, vida...).
ResponderExcluirMas... vou deixá-lo mais à mão. Quem sabe ele não vire leitura de metrô em 2017?
Bjo
É um bom livro para carregar, é pequeno e raramente vai te fazer debulhar em lágrimas ou soltar gargalhadas em público para todo mundo te olhar achando que é uma espécie lunática.
ExcluirUm riso aqui e outro ali com certeza, olhos marejados idem, mas vale a pena.
Digo que é dos: para ler e reler.
Bjs